sexta-feira, 19 de junho de 2015

19 de junho: Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme

O dia 19 de junho é conhecido como o “Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme”. Nesta data, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) marcará presença no “1º Encontro Mineiro de Assistentes Sociais – Doença Falciforme: Linha de Cuidados”. Voltado a cerca de 500 profissionais da área, o encontro visa promover discussões sobre o papel do assistente social na atenção à pessoa com doença falciforme.


O que é Anemia falciforme?
Anemia falciforme é uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo. Essa condição é mais comum em indivíduos da raça negra. No Brasil, representam cerca de 8% dos negros, mas devido à intensa miscigenação historicamente ocorrida no país, pode ser observada também em pessoas de raça branca ou parda.

Sintomas de Anemia falciforme

A anemia falciforme pode se manifestar de forma diferente em cada indivíduo. Uns têm apenas alguns sintomas leves, outros apresentam um ou mais sinais. Os sintomas geralmente aparecem na segunda metade do primeiro ano de vida da criança.


Diagnóstico de Anemia falciforme

A detecção é feita através do exame eletroforese de hemoglobina. O teste do pezinho, realizado gratuitamente antes do bebê receber alta da maternidade, proporciona a detecção precoce de hemoglobinopatias, como a anemia falciforme.


Tratamento de Anemia falciforme

Quando descoberta a doença, o bebê deve ter acompanhamento médico adequado baseado num programa de atenção integral. Nesse programa, os pacientes devem ser acompanhados por toda a vida por uma equipe com vários profissionais treinados no tratamento da anemia falciforme para orientar a família e o doente a descobrir rapidamente os sinais de gravidade da doença, a tratar adequadamente as crises e a praticar medidas para sua prevenção. A equipe é formada por médicos, enfermeiras, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, dentistas, etc. Além disso, as crianças devem ter seu crescimento e desenvolvimento acompanhados, como normalmente é feito com todas as outras crianças que não têm a doença.


Conteúdo Tirado dos sites:





Postado por Bruno Eduardo

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