Assim
como todas as ciências você que gosta de física e química e sempre gosta de
descobrir muitas coisas sobre eletrônica, termologia, reações, misturas,
ligações ... abaixo você um compilado de curiosidades sobre elas.
1-Você tem ideia do quão pequenos são os
átomos?
Todo mundo aprende sobre
os átomos nas aulas de química, e sobre como eles são incrivelmente minúsculos,
consistindo na menor divisão que podemos observar de um elemento químico.
Assim,
você deve se lembrar de que o tamanho dessas estruturas — ou unidades básicas
da matéria compostas por um núcleo de carga elétrica positiva (quase
sempre formado por nêutrons e prótons) rodeado por
elétrons com carga negativa — varia de acordo com cada elemento.
Tipicamente,
os átomos costumam medir 0,0000001 de milímetro, e apesar de esse número nos
dar uma leve noção de quão diminutos eles podem ser, quando o assunto é
imaginar seus tamanhos em termos palpáveis a coisa se complica bastante.
Por
sorte, o pessoal do canal Kurzgesagt - In a Nutshell do YouTube criou
uma animação sensacional na qual, além de apresentarem diversas representações
e comparações para entendermos essa questão de dimensão, também explicam uma
porção de coisas sobre os átomos. E sabe o melhor? O vídeo está totalmente
legendado em português, então, é só clicar no play e se preparar para aprender
um monte de informações interessantes. Confira:
2- Todos os aviões são atingidos por raios ao
menos uma vez por ano
Quem tem um pouco mais de
medo de ser atingido por um raio do que o normal provavelmente já sabe de
algumas precauções que podem se tomadas para evitar as chances de sofrer um
desses eletrizantes encontros – e se não souber, é só clicar aqui para descobrir como
sobreviver. No entanto, o que a maioria das pessoas desconhece é que o risco
disso acontecer aumenta 560 vezes caso você esteja dentro de um avião em pleno
voo.
Segundo
dados levantados pelo Quartz, cada aeronave em funcionamento no mundo costuma
ser atingida por um raio ao menos uma vez por ano. Antes que você decida nunca
mais entrar em um avião, no entanto, vale a pena entender o que acontece quando
o veículo aéreo é acertado por essas monstruosas descargas elétricas:
praticamente nada.
Quando
as aeronaves modernas são projetadas, as equipes responsáveis pelo produto
sempre contam com a presença de um engenheiro que vai se certificar de que os
sistemas elétricos, equipamentos e combustível estão protegidos dos 30 mil
amperes de força dos raios. Quando a descarga acerta um avião, a eletricidade
simplesmente percorre a fuselagem de alumínio por fora e sai por outra
extremidade do veículo.
Suave na aeronave
A proteção dos aviões
modernos contra descargas elétricas é tão boa que muitas vezes os passageiros
sequer percebem o que aconteceu e os únicos danos que ficam são algumas marcas
escuras na tintura da aeronave. Segundo registros históricos, a última vez em
que um avião caiu por ter sido atingido por um raio nos Estados Unidos foi em
1967 – quase 50 anos atrás.
Dessa
forma, você pode manter sua calma e continuar planejando suas viagens para
qualquer lugar do mundo. Ainda que uma grande estrutura de metal voando pelo
meio de nuvens carregadas de partículas elétricas seja um alvo fácil para
raios, você ainda estará bem mais seguro lá do que se estivesse parado em campo
aberto durante uma tempestade.
3- Conheça cinco produtos de uso comum
que são radioativos
Mesmo não
sabendo, existem vários produtos radioativos, alguns até consumimos até sem
qualquer restrição. Descubra a seguir que produtos são esses:
1 – Castanha do Pará
Aparentemente inofensivas
e totalmente saudáveis, essas castanhas potencialmente lideram o ranking de
alimentos radioativos, com índices elevados de potássio-40 e rádio-226. A boa
notícia é que o rádio dessas castanhas não fica retido em nosso corpo, mas
ainda assim é bizarro imaginar que essas nozes têm material radioativo em sua
composição, não é mesmo? Dos alimentos, é certamente o mais radioativo.
2 – Cerveja
Uma das bebidas mais
queridinhas dos brasileiros também contém isótopo de potássio-40, o que não a
torna exatamente radioativa – ufa! A verdade é que alimentos com potássio vão
apresentar esse isótopo radioativo, nem que seja em pequenas quantidades.
3 – Detectores de fumaça
Por essa você não
esperava, a gente sabe, mas cerca de 80% dos detectores de fumaça fabricados no
mundo contêm o isótopo radioativo amerício-24, um emissor de partículas alfa e
beta. O problema desse elemento é que ele tem uma vida longa, de cerca de 430
anos – felizmente a presença desse isótopo não representa riscos à saúde
humana, a não ser, é claro, que você resolva comer um detector de fumaça. A
gente não recomenda.
4 – Lâmpadas fluorescentes
Esses itens às vezes
contêm uma pequena lâmpada cilíndrica de vidro com krypton-85, que nada mais é
do que um emissor de radiação. A meia-vida desse elemento é de aproximadamente
10 anos, e você deve se preocupar com ele somente se a lâmpada se quebrar – mas
a emissão de tóxicos, mesmo nesses casos, ainda é baixa.
5 – Algumas pedras preciosas
Já ouviu falar de zircão?
Trata-se de um mineral naturalmente radioativo e que é usado na confecção de
joias. Além do zircão, algumas pedras preciosas passam por processos de
radiação para que fiquem ainda mais brilhantes. Entre elas podemos citar o
berilo, a turmalina, o topázio e alguns diamantes. De novo, a radiação desses
objetos não é preocupante, mas é bizarro pensar que algumas pessoas os mantêm
em contato com a pele por longos períodos de tempo.
4- 5 Experimentos que poderiam ter destruído o
mundo
Para que a humanidade
avance cientificamente, é claro que a realização de experimentos é inevitável.
Afinal, não podemos viver apenas de teorias, não é mesmo? No entanto, apesar de
nós, meros mortais, que não somos cientistas — muito menos malucos —, sabermos
que existem substâncias e equipamentos com os quais ninguém deveria brincar,
isso não significa que diversos testes altamente arriscados já não foram
conduzidos por aí.
A seguir você pode
conferir cinco exemplos de
experimentos — o último deles em plena atividade — cujo resultado final era
desconhecido e poderia ter resultado na destruição do nosso planeta. Veja:
1 – Poço Superprofundo de Kola
Trata-se de um grande
buraco criado por cientistas soviéticos cuja perfuração teve início na década
de 70 na Península de Kola, localizada no extremo norte da Rússia Europeia. Em
1989, o poço atingiu a marca de 12.262 metros profundidade, tornando-se o furo
artificial mais fundo da Terra. O objetivo dos pesquisadores era atravessar a
crosta terrestre e chegar até a camada mais externa do manto, embora ninguém
soubesse o que poderia acontecer.
Entre os principais medos
estavam o de que o poço poderia desencadear desastres sísmicos em todo o
planeta — e até mesmo liberar demônios presos no inferno! —, mas nenhuma das
previsões cataclísmicas foi confirmada. O projeto foi abandonado em 1994,
devido à pressão e temperaturas (na ordem de 180° C) no fundo do buraco,
fazendo com que as rochas se comportassem de forma mais plástica que sólida,
fluindo e tapando a abertura, impedindo o progresso das perfurações.
2 – Experiência Trinity
A Experiência Trinity
consistiu na detonação do primeiro dispositivo nuclear da História, e foi
conduzida pelo Exército dos EUA em meados de 1945, como parte do Projeto
Manhattan. O desenvolvimento inicial da bomba foi atrasado por que Edward
Teller, o cientista responsável pela iniciativa, tinha medo do que poderia
acontecer durante ou como consequência do teste.
Teller temia que a bomba
pudesse fazer com que a atmosfera terrestre entrasse em ignição — e incinerasse
o planeta — por meio de uma fusão autossustentável produzida pela reação dos
núcleos de nitrogênio. Cálculos posteriores demonstraram que a possibilidade de
que isso ocorresse, embora não fosse nula, era muito pequena, e o projeto
seguiu adiante.
A explosão resultante
produziu uma explosão equivalente à detonação de 21 kilotons de TNT, levando J.
Robert Oppenheimer — outro cientista envolvido no projeto — a citar a seguinte
frase extraída de um texto hindu: “tornei-me a morte, a destruidora de mundos”.
3 – Grande Colisor de Hádrons
Embora o famoso acelerador
de partículas da CERN esteja em pleno uso, quando foi “inaugurado” em 2008,
muita gente pensou que o Grande Colisor de Hádrons iria destruir o planeta. O
laboratório de US$ 6 bilhões — ou cerca de R$ 13,4 bilhões — foi projetado para
acelerar feixes de prótons ao longo de um túnel de pouco mais de 27 quilômetros
de circunferência para que essas partículas se choquem.
Um dos objetivos iniciais
dos experimentos era o de simular os micro buracos negros que se formaram logo
após o Big Bang. Contudo, não faltou quem especulasse que estes pequenos
buracos pudessem crescer e engolir a Terra, apesar de as estimativas dos
cientistas apontassem que esses monstrinhos formados durante as colisões se
evaporariam devido a um fenômeno conhecido como Radiação Hawking.
4 – Projeto Starfish Prime
Se você acompanha as
notícias sobre as ejeções coronais que ocorrem no Sol, sabe que a magnetosfera
é uma importante camada de partículas carregadas eletricamente que protege a
atmosfera da ação dos ventos solares. Pois em 1962, os EUA decidiram pôr em
prática o projeto Starfish Prime, que consistiu na detonação de uma bomba
nuclear nessa região para ver o que poderia acontecer.
Bem, na verdade, o objetivo
do projeto era o de encontrar formas de desativar o sistema de mísseis
soviético e, para isso, os norte-americanos detonaram uma bomba termonuclear de
1,4 megatons a cerca de 400 quilômetros de altitude sobre a Ilha Johnston,
localizada no Oceano Pacífico.
A explosão pode ser vista
no Havaí — a mais de 1,4 mil quilômetros de distância —, e o pulso
eletromagnético resultante chegou a provocar danos em linhas telefônicas e na
iluminação de rua. Além disso, a explosão criou um cinturão de radiação artificial
ao redor da Terra que durou 5 anos e danificou um terço dos satélites que se
encontravam em baixa órbita.
5 – SETI
A sigla acima — de Search for Extraterrestial Intelligence — se refere a um número de esforços
relacionados com a busca de vida alienígena inteligente, e a iniciativa que
está por aí desde muito tempo. Em 1896, por exemplo, Nikola Tesla sugeriu que
ondas de rádio poderiam ser utilizadas para contatar extraterrestres e, em
1899, o cientista captou sinais que ele acreditava virem de Marte.
Isso levou os EUA a
decretar o “Dia Nacional do Rádio” em 1924 — entre os dias 21 e 23 de agosto —
para que os cientistas pudessem captar as transmissões oriundas do Planeta
Vermelho. Hoje em dia, os estudos contam com o suporte de telescópios espaciais
e terrestres, além de muitos outros equipamentos. Contudo, há quem acredite que
todos esses esforços possam atrair alienígenas hostis que podem destruir a
nossa civilização.
Um dos cientistas que já
demonstraram sua preocupação é ninguém menos do que Stephen Hawking, que baseia
seu temor na própria História da humanidade, e na forma como nós — seres
inteligentes — tratamos outros povos que não são avançadas tecnologicamente.
Pesquisado, editado e postado por Rênyer Freitas
Retido de várias páginas do site: http://www.megacurioso.com.br
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