quinta-feira, 25 de junho de 2015

Curiosidades sobre: FÍSICA E QUÍMICA

Assim como todas as ciências você que gosta de física e química e sempre gosta de descobrir muitas coisas sobre eletrônica, termologia, reações, misturas, ligações ... abaixo você um compilado de curiosidades sobre elas.

1-Você tem ideia do quão pequenos são os átomos?

Todo mundo aprende sobre os átomos nas aulas de química, e sobre como eles são incrivelmente minúsculos, consistindo na menor divisão que podemos observar de um elemento químico.
Assim, você deve se lembrar de que o tamanho dessas estruturas — ou unidades básicas da matéria compostas por um núcleo de carga elétrica positiva (quase sempre formado por nêutrons e prótons) rodeado por elétrons com carga negativa — varia de acordo com cada elemento.
Tipicamente, os átomos costumam medir 0,0000001 de milímetro, e apesar de esse número nos dar uma leve noção de quão diminutos eles podem ser, quando o assunto é imaginar seus tamanhos em termos palpáveis a coisa se complica bastante.
Por sorte, o pessoal do canal Kurzgesagt - In a Nutshell do YouTube criou uma animação sensacional na qual, além de apresentarem diversas representações e comparações para entendermos essa questão de dimensão, também explicam uma porção de coisas sobre os átomos. E sabe o melhor? O vídeo está totalmente legendado em português, então, é só clicar no play e se preparar para aprender um monte de informações interessantes. Confira:


2- Todos os aviões são atingidos por raios ao menos uma vez por ano

Quem tem um pouco mais de medo de ser atingido por um raio do que o normal provavelmente já sabe de algumas precauções que podem se tomadas para evitar as chances de sofrer um desses eletrizantes encontros – e se não souber, é só clicar aqui para descobrir como sobreviver. No entanto, o que a maioria das pessoas desconhece é que o risco disso acontecer aumenta 560 vezes caso você esteja dentro de um avião em pleno voo.
Segundo dados levantados pelo Quartz, cada aeronave em funcionamento no mundo costuma ser atingida por um raio ao menos uma vez por ano. Antes que você decida nunca mais entrar em um avião, no entanto, vale a pena entender o que acontece quando o veículo aéreo é acertado por essas monstruosas descargas elétricas: praticamente nada.
Quando as aeronaves modernas são projetadas, as equipes responsáveis pelo produto sempre contam com a presença de um engenheiro que vai se certificar de que os sistemas elétricos, equipamentos e combustível estão protegidos dos 30 mil amperes de força dos raios. Quando a descarga acerta um avião, a eletricidade simplesmente percorre a fuselagem de alumínio por fora e sai por outra extremidade do veículo.

Suave na aeronave

A proteção dos aviões modernos contra descargas elétricas é tão boa que muitas vezes os passageiros sequer percebem o que aconteceu e os únicos danos que ficam são algumas marcas escuras na tintura da aeronave. Segundo registros históricos, a última vez em que um avião caiu por ter sido atingido por um raio nos Estados Unidos foi em 1967 – quase 50 anos atrás.
Dessa forma, você pode manter sua calma e continuar planejando suas viagens para qualquer lugar do mundo. Ainda que uma grande estrutura de metal voando pelo meio de nuvens carregadas de partículas elétricas seja um alvo fácil para raios, você ainda estará bem mais seguro lá do que se estivesse parado em campo aberto durante uma tempestade.

3- Conheça cinco produtos de uso comum que são radioativos

Mesmo não sabendo, existem vários produtos radioativos, alguns até consumimos até sem qualquer restrição. Descubra a seguir que produtos são esses:

1 – Castanha do Pará

Aparentemente inofensivas e totalmente saudáveis, essas castanhas potencialmente lideram o ranking de alimentos radioativos, com índices elevados de potássio-40 e rádio-226. A boa notícia é que o rádio dessas castanhas não fica retido em nosso corpo, mas ainda assim é bizarro imaginar que essas nozes têm material radioativo em sua composição, não é mesmo? Dos alimentos, é certamente o mais radioativo.

2 – Cerveja

Uma das bebidas mais queridinhas dos brasileiros também contém isótopo de potássio-40, o que não a torna exatamente radioativa – ufa! A verdade é que alimentos com potássio vão apresentar esse isótopo radioativo, nem que seja em pequenas quantidades.

3 – Detectores de fumaça

Por essa você não esperava, a gente sabe, mas cerca de 80% dos detectores de fumaça fabricados no mundo contêm o isótopo radioativo amerício-24, um emissor de partículas alfa e beta. O problema desse elemento é que ele tem uma vida longa, de cerca de 430 anos – felizmente a presença desse isótopo não representa riscos à saúde humana, a não ser, é claro, que você resolva comer um detector de fumaça. A gente não recomenda.

4 – Lâmpadas fluorescentes

Esses itens às vezes contêm uma pequena lâmpada cilíndrica de vidro com krypton-85, que nada mais é do que um emissor de radiação. A meia-vida desse elemento é de aproximadamente 10 anos, e você deve se preocupar com ele somente se a lâmpada se quebrar – mas a emissão de tóxicos, mesmo nesses casos, ainda é baixa.

5 – Algumas pedras preciosas

Já ouviu falar de zircão? Trata-se de um mineral naturalmente radioativo e que é usado na confecção de joias. Além do zircão, algumas pedras preciosas passam por processos de radiação para que fiquem ainda mais brilhantes. Entre elas podemos citar o berilo, a turmalina, o topázio e alguns diamantes. De novo, a radiação desses objetos não é preocupante, mas é bizarro pensar que algumas pessoas os mantêm em contato com a pele por longos períodos de tempo.

4- 5 Experimentos que poderiam ter destruído o mundo

Para que a humanidade avance cientificamente, é claro que a realização de experimentos é inevitável. Afinal, não podemos viver apenas de teorias, não é mesmo? No entanto, apesar de nós, meros mortais, que não somos cientistas — muito menos malucos —, sabermos que existem substâncias e equipamentos com os quais ninguém deveria brincar, isso não significa que diversos testes altamente arriscados já não foram conduzidos por aí.
A seguir você pode conferir cinco exemplos de experimentos — o último deles em plena atividade — cujo resultado final era desconhecido e poderia ter resultado na destruição do nosso planeta. Veja:

1 – Poço Superprofundo de Kola

Trata-se de um grande buraco criado por cientistas soviéticos cuja perfuração teve início na década de 70 na Península de Kola, localizada no extremo norte da Rússia Europeia. Em 1989, o poço atingiu a marca de 12.262 metros profundidade, tornando-se o furo artificial mais fundo da Terra. O objetivo dos pesquisadores era atravessar a crosta terrestre e chegar até a camada mais externa do manto, embora ninguém soubesse o que poderia acontecer.
Entre os principais medos estavam o de que o poço poderia desencadear desastres sísmicos em todo o planeta — e até mesmo liberar demônios presos no inferno! —, mas nenhuma das previsões cataclísmicas foi confirmada. O projeto foi abandonado em 1994, devido à pressão e temperaturas (na ordem de 180° C) no fundo do buraco, fazendo com que as rochas se comportassem de forma mais plástica que sólida, fluindo e tapando a abertura, impedindo o progresso das perfurações.

2 – Experiência Trinity

A Experiência Trinity consistiu na detonação do primeiro dispositivo nuclear da História, e foi conduzida pelo Exército dos EUA em meados de 1945, como parte do Projeto Manhattan. O desenvolvimento inicial da bomba foi atrasado por que Edward Teller, o cientista responsável pela iniciativa, tinha medo do que poderia acontecer durante ou como consequência do teste.
Teller temia que a bomba pudesse fazer com que a atmosfera terrestre entrasse em ignição — e incinerasse o planeta — por meio de uma fusão autossustentável produzida pela reação dos núcleos de nitrogênio. Cálculos posteriores demonstraram que a possibilidade de que isso ocorresse, embora não fosse nula, era muito pequena, e o projeto seguiu adiante.
A explosão resultante produziu uma explosão equivalente à detonação de 21 kilotons de TNT, levando J. Robert Oppenheimer — outro cientista envolvido no projeto — a citar a seguinte frase extraída de um texto hindu: “tornei-me a morte, a destruidora de mundos”.

3 – Grande Colisor de Hádrons

Embora o famoso acelerador de partículas da CERN esteja em pleno uso, quando foi “inaugurado” em 2008, muita gente pensou que o Grande Colisor de Hádrons iria destruir o planeta. O laboratório de US$ 6 bilhões — ou cerca de R$ 13,4 bilhões — foi projetado para acelerar feixes de prótons ao longo de um túnel de pouco mais de 27 quilômetros de circunferência para que essas partículas se choquem.
Um dos objetivos iniciais dos experimentos era o de simular os micro buracos negros que se formaram logo após o Big Bang. Contudo, não faltou quem especulasse que estes pequenos buracos pudessem crescer e engolir a Terra, apesar de as estimativas dos cientistas apontassem que esses monstrinhos formados durante as colisões se evaporariam devido a um fenômeno conhecido como Radiação Hawking.

4 – Projeto Starfish Prime

Se você acompanha as notícias sobre as ejeções coronais que ocorrem no Sol, sabe que a magnetosfera é uma importante camada de partículas carregadas eletricamente que protege a atmosfera da ação dos ventos solares. Pois em 1962, os EUA decidiram pôr em prática o projeto Starfish Prime, que consistiu na detonação de uma bomba nuclear nessa região para ver o que poderia acontecer.
Bem, na verdade, o objetivo do projeto era o de encontrar formas de desativar o sistema de mísseis soviético e, para isso, os norte-americanos detonaram uma bomba termonuclear de 1,4 megatons a cerca de 400 quilômetros de altitude sobre a Ilha Johnston, localizada no Oceano Pacífico.
A explosão pode ser vista no Havaí — a mais de 1,4 mil quilômetros de distância —, e o pulso eletromagnético resultante chegou a provocar danos em linhas telefônicas e na iluminação de rua. Além disso, a explosão criou um cinturão de radiação artificial ao redor da Terra que durou 5 anos e danificou um terço dos satélites que se encontravam em baixa órbita.

5 – SETI

A sigla acima — de Search for Extraterrestial Intelligence — se refere a um número de esforços relacionados com a busca de vida alienígena inteligente, e a iniciativa que está por aí desde muito tempo. Em 1896, por exemplo, Nikola Tesla sugeriu que ondas de rádio poderiam ser utilizadas para contatar extraterrestres e, em 1899, o cientista captou sinais que ele acreditava virem de Marte.
Isso levou os EUA a decretar o “Dia Nacional do Rádio” em 1924 — entre os dias 21 e 23 de agosto — para que os cientistas pudessem captar as transmissões oriundas do Planeta Vermelho. Hoje em dia, os estudos contam com o suporte de telescópios espaciais e terrestres, além de muitos outros equipamentos. Contudo, há quem acredite que todos esses esforços possam atrair alienígenas hostis que podem destruir a nossa civilização.

Um dos cientistas que já demonstraram sua preocupação é ninguém menos do que Stephen Hawking, que baseia seu temor na própria História da humanidade, e na forma como nós — seres inteligentes — tratamos outros povos que não são avançadas tecnologicamente.
Pesquisado, editado e postado por Rênyer Freitas
Retido de várias páginas do site: http://www.megacurioso.com.br

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