Você que gosta de geografia e sempre
gosta de descobrir muitas coisas sobre cartografia, clima, relevo, hidrografia,
vegetação, astronomia, ... abaixo você um compilado de curiosidades:
1- Qual é a maior profundidade do oceano e até onde o homem já
conseguiu descer?
O ponto mais fundo do oceano é a fossa
das Ilhas Marianas, localizada no Oceano Pacífico, cerca de 2 500 quilômetros a
leste das Filipinas. É uma espécie de vale submarino e está, na sua parte mais
profunda, 11 500 metros abaixo da superfície do mar - o que equivale a sete
vezes o tamanho do Grand Canyon, nos Estados Unidos. Já o recorde de
profundidade em mergulho foi obtido por Jacques Piccard, oceanógrafo suíço, e Donald
Walsh, tenente da Marinha americana. "Ambos comandaram o submersível
Triest I, que desceu 35 800 pés (cerca de 11 000 metros) - a maior profundidade
oceânica registrada -, no dia 23 de janeiro de 1960, em uma das fossas das
Marianas chamada Challenger Deep, a cerca de 360 quilômetros ao sul das Ilhas
Guam, no Oceano Pacífico", diz o oceanógrafo e físico Afrânio Rubens de
Mesquita, da USP. O submersível é um pequeno submarino, muito mais resistente à
pressão.
2- Já existiram vulcões no Brasil?
Sim. O vulcão mais antigo já encontrado
até hoje, inclusive, é brasileiro. "Um vulcão se forma geralmente em
regiões onde há encontro de placas tectônicas. Essas placas ficam na camada
mais superficial da Terra, que está sempre em movimento causando o afastamento
de alguns centímetros por ano entre os continentes", diz o geólogo Caetano
Juliani, professor do Instituto de Geociências da USP. Isso aconteceu quando o
Brasil estava justamente sobre uma área de encontro de placas, há milhões de
anos. Hoje, ufa!, saímos da zona de perigo. Com a movimentação das placas,
parte das rochas se funde, dando origem ao magma, substância viscosa que pode
chegar a mais de 1 000 ºC. Quando o magma emerge (junto com gases do interior
do planeta), forma-se um vulcão - mas as paredes do cone, mais resistentes, não
se fundem. Já o vulcanismo fissural rola quando as placas se afastam e abrem
caminho para um magma mais líquido e menos explosivo. Há ainda vulcões com uma
cratera principal e outras menores. Se o magma nas profundezas acabar, o vulcão
se extingue e deixa apenas alguns focos de rochas vulcânicas - fato que ocorreu
com os vulcões brazucas!
3-
Por
que os ventos sopram da terra para o mar durante o dia e, à noite, do mar para
a terra?
O ar sempre se desloca do ponto onde a pressão é
mais alta para onde ela é mais baixa. Isso explica porque a brisa marítima
surge da diferença de temperatura entre o mar e o continente. Para se aquecer,
a água precisa de mais energia solar do que a terra. Ambas recebem a mesma
quantidade de energia, mas o mar aquece mais porque o solo é mau condutor e
concentra o calor - enquanto a água é boa condutora e dispersa o calor para as
profundezas. Assim, a temperatura mais alta da terra aquece o ar sobre ela,
tornando a pressão atmosférica menor que sobre o oceano e fazendo o vento
soprar para a terra. À noite, a situação se inverte: o mar demora para resfriar
porque as águas profundas mantêm a temperatura noturna quase igual à diurna. O
ar sobre o oceano é mais quente que na terra. Como a pressão sobre o continente
é mais elevada, os ventos se dirigem para o mar, que tem pressão mais baixa.
4- Por que os limites entre os estados dos Estados Unidos são “retos”?
Porque os territórios
dos Estados Unidos foram organizados para facilitar a política, a economia e a
administração do país. A formação do território americano não seguiu barreiras
naturais, como rios e cadeias de montanhas, comuns em outros países. Em vez disso,
os estados americanos têm fronteiras "secas" e retas, para que as
áreas sejam parecidas. Assim, os estados ficam mais iguais entre si e disputam
investimentos das empresas de maneira mais equilibrada. Mesmo assim, o maior
estado, o Alasca, é 540 vezes maior que Rhode Island, o menor.
CADA UM NO SEU QUADRADO
Divisão do território seguiu
linhas retas
No período colonial, as 13 colônias já eram divididas em
linhas retas. Com a independência do país, as colônias viraram estados e, em
1789, alguns deles cederam parte de sua área ao governo federal em pagamento
por dívidas. Esses territórios, chamados de não organizados, eram administrados
pelo governo federal enquanto não era definido o controle local.
No século 19, a região a oeste era dividida entre Espanha,
França, áreas sem dono e os próprios EUA usando fronteiras naturais, como rios
e montanhas. O rio Mississippi, por exemplo, separava o território de Indiana e
a Louisiana, que foi comprada da França em 1803. Os limites do país passaram a
ser montanhas Rochosas a oeste e o rio Vermelho ao sul.
Em 1821, um tratado assinado entre EUA e Espanha definiu as
fronteiras mais a oeste. Mais uma vez, as divisões eram retas, facilitando a
fiscalização e evitando conflitos entre as duas nações. As áreas com divisões
mais tortas eram as que ainda não eram estados consolidados (ou seja, com
governo local), mas, sim, territórios federais.
Na década de 1850, por meio de outro tratado, os EUA
conquistaram o Oregon, que antes era administrado em conjunto com o Reino Unido.
Além disso, com a independência do Texas e o fim da guerra com o México, mais
terra veio para domínio americano. O país continuou sendo dividido em grandes
quadrados de terra, separados apenas pelas montanhas Rochosas.
A partir de 1867 os EUA continuaram dividindo grandes
blocos em quadrados menores. Em 1959, definiram o mapa comprando o Alasca da
Rússia e incorporando o Havaí. Hoje, dos 50 estados, poucos escapam às
fronteiras retas. As exceções são os estados por onde passam os rios
Mississippi, Missouri e Ohio, e pontos como a fronteira entre Idaho e Montana,
guiada pelas Rochosas.
5- Se existe a Nova
Zelândia, onde fica a “velha”?
Na região dos Países Baixos, na Europa. Na verdade, esta ilha
dinamarquesa, datada de 1300, não leva o "velha" na frente, mas
chama-se Zelândia.
Junto com a Holanda, eram as duas maiores províncias marítimas dos Países
Baixos.
De lá, por volta de 1640, partiram os colonizadores da Oceania.
Quando os exploradores aportaram no novo continente, denominaram as duas
maiores ilhas como "Nieuw Holland"e "Nieuw Zeeland" (em
holandês), em homenagem à terra natal. O nome de Nova Zelândiaperdura
até hoje, mas, em 1824, a "Nova Holanda" foi renomeada como Austrália.
HOMENAGENS DISTANTES
Outros exemplos de
"novas" cidades e a origem de seu nome.
COLONIZAÇÃO
Os nomes de muitos lugares do continente americano são
referência às cidades do Velho Mundo, de onde vieram seus colonizadores.
Cidade - Veio de...
Nova York (EUA) -
Yorkshire (Inglaterra)
Nova Orleans (EUA) -
Orleans (França)
Nova Friburgo (RJ, Brasil) -
Friburgo (Suíça)
Novo Hamburgo (RS, Brasil) -
Hamburgo (Alemanha)
Pesquisado, editado e postado por Rênyer Freitas
Retirado de vários artigos do site: http://mundoestranho.abril.com.br/
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