A globalização tem como objetivo a aproximação dos países e a facilidade
de comunicação entre as pessoas. Assim, assimilamo-la facilmente com tecnologia
e internet, que estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, facilitando
nossas tarefas. O acesso aos tablets, notebooks, computadores e principalmente
aos smartphones está crescendo junto do número de usuários online. No entanto,
é preciso se preocupar com o uso excessivo da internet.
As pessoas têm usado a internet de forma compulsiva e violenta,
preferindo o mundo virtual a o real. Trocam viagens e passeios para passar mais
tempo online e perdem o controle dele. Esquecem-se ou apenas deixam de fazer
as tarefas diárias. A internet começa a interferir na vida profissional e
pessoal. Prejudica as relações. E fisicamente, pode ocasionar problemas nas
vistas, nos músculos (devido à postura, sentada, deitada, recostada), fadiga
física, emocional e mental, que vão desde a depressão até a diminuição de
aproveitamento escolar e a perda de emprego. Dá-se o nome de “dependência
virtual”, quando esses sintomas começam a aparecer junto dos sintomas de
abstinência, que são parecidos com os de um dependente químico: mau humor,
frustração, irritação, entre outros.
Estima-se que no Brasil, 10% da população possam ser considerados
“dependentes virtuais” (dado de 2013). O problema não pode ser ignorado, como
foi citado acima é tão grave quanto à dependência química. Por isso foram
criados serviços e programas de assistência como o Programa de Dependência de
Internet, O Programa de Orientação e Atendimentos a Dependentes e o grupo de
“Apoio ao Jovem Dependente de Jogo Eletrônico. Todos vinculados a universidades
e hospitais com o intuito de estudar essa doença e traçar o melhor método de
tratamento.
Postado por: Pedro Avena.
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